quarta-feira, 25 de junho de 2008

gosto

Sou nas palavras de um amigo, uma "eterna romântica incorrigível"... mas não só no amor, na vida. Gosto de me deixar levar pra onde as ondas do destino me levem, gosto de me divertir demais e de me preocupar de menos, gosto dos meus amigos, meus poucos amigos, e gosto de todas aquelas pessoas que me fazem sentir bem.
Gosto de abraços, e mais ainda de beijos. Gosto de gostar, e ainda mais de amar, embora não pareça. Gosto muito de fazer todas as coisas estúpidas apenas porque sim. Gosto de me entregar sem quês nem porquês. Gosto de ser irracional.
Gosto de ter idéias e de ter a coragem para colocá-las em prática. Gosto de ser boa, mas sem fazer questão de ser 'a melhor'. Gosto de fugir desse mundo e ir pro meu recanto e ter com aqueles que me conhecem melhor do que ninguém e não pensar em absolutamente nada! Gosto de sorrir e de fazer sorrir e de sentir que todos à minha volta estão bem.
Gosto de escrever porque me ajuda a desabafar, mas gosto mais de uma boa conversa. Gosto de estar entre amigos e daquela confiança em que não há tabus, assuntos proibidos ou momentos constrangedores. Gosto de irritá-los mas gosto mais ainda deles.
Gosto de ser teimosa, principalmente porque isso me dá a certeza de nunca desistir das coisas em que acredito ou trair meus princípios. Gosto de sonhar porque me dá forças pra acreditar em coisas melhores.
E, mais que tudo, acima de tudo, gostaria de ser feliz... ou pelo menos de tentar sê-lo.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

fossa

Não entendo porque a chuva insiste em cair quando eu só quero que faça sol. É aquela nuvem, sempre aquela mesma nuvem irritante que tapa os meus sonhos e as minhas ambições.
A minha alma é retalhada, que vive de esperanças que sempre morrem de pé e nunca se concretizam. É tudo isso que calmamente me consome, me destrói. E me faz renascer a cada dia diferente. Mais amarga.
Eu.
O mundo.
A dúvida.
O tudo e o nada.
A puta da vida.
Sigo perdendo tempo, minutos e vidas já absurdamente perdidas. E dói. Dói não saber o quê fazer, curiosamente sabendo muito bem. Procuro esquecer o que já está em mim mutilando um pouco mais do que sou.
E tentar seguir. E não conseguir. E esperar mais um pouco. E sentir doer um pouco mais. Recuperar a fé para perdê-la novamente. E chorar, porque lava a alma. E sonhar porque faz falta. E saber que eu preciso de um futuro que não consigo imaginar...