Tenho andado por aí à deriva, sem saber direito o que fazer. As estradas a minha volta são caminhos sinuosos que conduzem a um desconhecido que me provoca um pavor inexprimível. Está escuro, mais do que outrora, como se a puta da vida tivesse interposto uma superfície opaca entre meus olhos e o resto do mundo, permitindo que eu enxergue apenas os vultos e nunca tenha percepção da coisa como um todo.
E cada um desses caminhos parece um beco sem saída disforme e assombrado, onde tudo range e é arrepiado. E tenho medo de dar um passo a frente, porque tenho medo de dar outros passos em falso. E porque seria mais do que estúpido voltar atrás. E porque...
Minha cabeça está oca, quase tão vazia como a minha alma desde que... acho que desde sempre ou pelo menos desde onde a minha memória consegue alcançar. Não sei qual direção tomar, há muito perdi o sentido.
E o mundo, trocista, afasta-me, isola-me, parece querer pôr-me à prova sozinha. Talvez queira saber se tenho força para lidar com isto tudo sem ajuda. Não sei se realmente tenho. Gostaria sinceramente de ter. Muito embora eu tenha esta mania retardada de colocar o peso do mundo nos meus ombros e suportá-lo estoicamente.
Bom mesmo seria acordar agora em outro canto do mundo. Gritar em um campo deserto até me faltar o ar. Mergulhar num mar turbulento e impiedosamente frio. Fazer bungee jumping. Tudo para acordar desse torpor e me certificar de que ainda estou viva. Em meio a tantas incertezas, essa é uma coisa que sei que quero, sei que preciso me certificar de que ainda há vida por aqui e cada vez mais ganho consciência desse meu desejo inabalável.
Nada tem feito muito sentido, talvez tudo se resuma a mais um traço obscuro da minha personalidade com tendência para a melancolia. E aqui estou, na incompreensível encruzilhada de sentimentos que sempre fui, idiotamente repetindo o discurso de tempos atrás... já ficou chato.
E cada um desses caminhos parece um beco sem saída disforme e assombrado, onde tudo range e é arrepiado. E tenho medo de dar um passo a frente, porque tenho medo de dar outros passos em falso. E porque seria mais do que estúpido voltar atrás. E porque...
Minha cabeça está oca, quase tão vazia como a minha alma desde que... acho que desde sempre ou pelo menos desde onde a minha memória consegue alcançar. Não sei qual direção tomar, há muito perdi o sentido.
E o mundo, trocista, afasta-me, isola-me, parece querer pôr-me à prova sozinha. Talvez queira saber se tenho força para lidar com isto tudo sem ajuda. Não sei se realmente tenho. Gostaria sinceramente de ter. Muito embora eu tenha esta mania retardada de colocar o peso do mundo nos meus ombros e suportá-lo estoicamente.
Bom mesmo seria acordar agora em outro canto do mundo. Gritar em um campo deserto até me faltar o ar. Mergulhar num mar turbulento e impiedosamente frio. Fazer bungee jumping. Tudo para acordar desse torpor e me certificar de que ainda estou viva. Em meio a tantas incertezas, essa é uma coisa que sei que quero, sei que preciso me certificar de que ainda há vida por aqui e cada vez mais ganho consciência desse meu desejo inabalável.
Nada tem feito muito sentido, talvez tudo se resuma a mais um traço obscuro da minha personalidade com tendência para a melancolia. E aqui estou, na incompreensível encruzilhada de sentimentos que sempre fui, idiotamente repetindo o discurso de tempos atrás... já ficou chato.