sexta-feira, 13 de junho de 2008

fossa

Não entendo porque a chuva insiste em cair quando eu só quero que faça sol. É aquela nuvem, sempre aquela mesma nuvem irritante que tapa os meus sonhos e as minhas ambições.
A minha alma é retalhada, que vive de esperanças que sempre morrem de pé e nunca se concretizam. É tudo isso que calmamente me consome, me destrói. E me faz renascer a cada dia diferente. Mais amarga.
Eu.
O mundo.
A dúvida.
O tudo e o nada.
A puta da vida.
Sigo perdendo tempo, minutos e vidas já absurdamente perdidas. E dói. Dói não saber o quê fazer, curiosamente sabendo muito bem. Procuro esquecer o que já está em mim mutilando um pouco mais do que sou.
E tentar seguir. E não conseguir. E esperar mais um pouco. E sentir doer um pouco mais. Recuperar a fé para perdê-la novamente. E chorar, porque lava a alma. E sonhar porque faz falta. E saber que eu preciso de um futuro que não consigo imaginar...

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