segunda-feira, 29 de setembro de 2008

preocupação social

Estou preocupada, caralho. Jonas Brothers, anél da pureza e castidade são três coisas que não engulo, especialmente porque até a rainha da hipocrisia, Sandy, não se agüentou e arrumou uma licença para finalmente assumir que fode feito louca.
Numa noite de bebedeira das boas, um conhecido me revelou que quando era pequeno, usava a sua imaginação de criança para fantasiar que era um super-herói. Na sua inocência, imaginava que era o Super-Fodedor. Tinha poderes: o super-pipizinho e o super-esguicho, mas que acabava sempre por ter que se contentar com a super-punheta.
Não se fazem mais adolescentes como antigamente.
Hoje em dia, vemos as nossas crianças e os jovens crescerem ao Deus-dará, sem referências nem ideais. Saíram da merda, pra cair na bosta, ou seja, deixaram de lado aquela voz esganiçada da Sandy para ouvir Jonas Brothers (desculpem-me pela redundância).
Seria reconfortante saber que os garotos, na idade das primeiras fodas, têm sede de conhecimento, uma tremenda demonstração de humildade, mas ao mesmo tempo de ambição. E é disso que é feito um bom fornicador.
Antes de ir, gostaria de deixar uma nota de falta de esperança. Sim, falta de esperança pela nova geração, se nós mulheres de hoje já sofremos com a pouca qualidade, não gosto nem de imaginar a escassez fodenga daqui a alguns anos.
Onde vai parar o mundo?

domingo, 28 de setembro de 2008

no subject

Não tenho escrito nada nesses últimos dias porque ando muito encafifada com essas histórias de pedofilia. Mentira. Não escrevi nada esses dias porque estava em uma pendenga da qual só me recuperei agora. Mas isso, como diz minha vó, são contas de outro colar de contas chinesas e que cabem em outro post.
Bom, só passei por aqui pra contar que minha mãe andou a ler esse blog, não gostou e não deixou de gostar, mas também ela deve ler mal, por isso. Limitou-se apenas a um reparo: disse que aquele post sobre as bichas era exatamente o gênero de merdas machistas que meu avô costumava dizer.
Minha mãe não sabe do que fala, mas a verdade é que eu também não...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

pequena ode ao amor

Os sentimentos de hoje são estranhos. Já ninguém se apaixona realmente, já ninguém quer viver um amor impossível e ninguém quer amar sem uma razão. O amor virou uma questão de prática. Porque as pessoas não querem ficar sozinhas. Porque são colegas e estão ali do mesmo lado e está tudo ótimo. Pra ter uma foda segura e garantida. Porque se dão bem e um não chatea muito o outro.
O amor passou a ser uma variável de camaradagem. E a paixão que deveria ser desmedida, virou uma paixão "na medida do possível". O resultado disso é que as pessoas ao invés de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Aonde enfiaram o amor puro? O amor doentio, estúpido, cego, irracional, o único amor verdadeiro que existe, que não tem um meio, um princípio ou um fim, que é somente uma condição. Trocaram-no por uma conveniência de prestação de serviços.
O amor é uma coisa, a vida é outra completamente diferente. O amor não é pra ser um alívio, um intervalo na putaria, um "jeitinho na vida sentimental", um afago na carência. O amor não é pra nos ajudar. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida muitas vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina.
O amor é uma verdade, por isso a ilusão é necessária. A ilusão é linda, não faz mal. Que se invente e se minta e se sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, mas o amor é mais bonito que a vida. A vida que se foda.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. E vale à pena acreditar que viver sem paixão da forma como eu vivo, nada tem muito sentido. Sem amor a vida fica ainda mais fodida...

esclarecendo

Algumas pessoas protestam contra a minha denotada homofobia. Parece que dedico muito do meu tempo a caçoar de bichas, e eu que pensava que era pouco. "É uma frustrada", "Sai do armário", isso são alguns comentários que ouço de pessoas próximas. Nada mais longe da verdade. Essa história de "se diz mal é porque no fundo quer ser" é um clichê que precisa ser desmontado. Falo mal de deficientes. Falo mal de pretos. Falo mal de judeus. Falo mal de flamenguistas. Querei ser uma? Não me parece.
Visto isso, por que é que eu falo mal de viados? Por uma questão de egoísmo. Há cada vez mais bichas e isso me prejudica, ainda mais em uma cidade onde a proporção de mulheres para homens é altíssima. Aliás, independente de bonitos ou não, homem é, por definição, um organismo livre, sempre à espera de uma mulher pra fornicar.
Eu não sou homofóbica por ficar insegura da minha sexualidade, uma mulher de verdade não se sente insegura por nada no mundo. Mas ser viado é mais do que levar na bunda. É um estilo de vida que não retira apenas uma opção do mercado, retira várias. Isso me atrapalha.
É ruim pra nós mulheres, mas é pior pros homens. Explico: você tá a fim de ir jogar futebol, não consegue arrumar 10, porque bicha não gosta de bola. Quer ir encher a cara e não dá, porque eles só tomam chá. A solução ou é ficar em casa batendo punheta ou começar a sair com eles. Quando isso acontecer, já estou vendo o filme: você bêbado, drogado e virando a bunda pra um deles, como quem não ama. Pronto. Menos um no mercado. Claro, menos um. Eu pelo menos nunca conheci um ex-viado. Portanto, isso me causa algum transtorno.
Eu não acho mal ter um amigo bicha, aliás, é como ter um amigo preto, ou um primo distante que tem um filho mongolóide. É bom pra diversidade e dá uma boa história pra impressionar os amigos bonitinhos de esquerda. Dois amigos viados ainda vai, o chamado "casal amigo", mas três... três já é um trio elétrico insandescido. Aí fica difícil de aturar, !

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ressalva

Dizem por aí que, apesar de eu discorrer bem sobre os assuntos, tenho uma escrita inapropriada para mulheres. Considero isso um insulto. Estão confundindo ordinarice séria, que eu me orgulho de produzir, com mera falta de maneiras e mau gosto.
Não sei o que esperariam encontrar aqui, devem ter pensado em uma "receita de bolo de fubá" ou nas "567 maneiras de conquistar aquele gato". Nunca! Logo eu que sempre me gabei de ser como uma caneta Bic, de escrita fina.
Que se foda, não é impróprio e não é vulgar. Aliás, relevo o fato de considerarem "porra" e "caralho" asneiras, pra falar a verdade são das merdas mais meigas pra se dizer e da minha parte, tenho certeza de que me seria impossível viver sem elas.
Obervem. A garota faz um texto bonito, à maneira de um bom botão de rosa palavrar e, no entanto, borra a pintura no fim. Ou seja, no meio do botão de rosa, eu cago nas fuças dele. Isso porque, de alguma forma, a erudição depreciativa exerce um fascínio sobre mim.
A propósito, para estarem tão preocupados com a escassez de delicadeza que impera nesse espaço, cabe uma pergunta pertinente: vocês são viados?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

sejamos sinceros

Além de palavrões, o Mundinho Insosso também é um blog de valores. Daí este apelo à sinceridade. A vida seria muito mais fácil e o mundo um lugar mais harmonioso e feliz se as pessoas deixassem de merdas e dissessem logo o que querem.
Por exemplo, você pega um ônibus. Ao seu lado está uma mulher com seus 40 anos, mas ainda assim é uma mulher, com bunda e peitos. À essa idade, ela tem que ser comida já, porque senão estraga.
Então, cordialmente, você a aborda: "Moça, me desculpe, mas seu marido muito provavelmente já não lhe fode da maneira como se deve há anos, eu sou novo e estou disponível para fazê-lo de uma forma que a senhora até julga que é mentira." E a mulher aceitaria ou não.
A recíproca também seria válida. Ela te olharia e diria "Apetecia-me mesmo, era te dar", e você diria "Vamos a isso" ou "Não, és mais feia do que o caralho". E acabaria tudo bem.
Enfim, a vida é simples, nego é que complica demais.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

ah, não me fodam!

Esse povo de Juiz de Fora é mesmo chato.
Não se pode manter um blog que já vem algum filho da puta dizendo que é "alternativo". Não gosto nem um pouco disso.
Uma mania de metido a literato de classificar tudo. É banda. É livro. É filme. E agora até o meu blog. Classifiquem as vacas das suas mães.
Idiotas, esse é um blog ordinário, nada mais.
Estou indignada, caralho.

shit

Estranho me lembrar de uma história bizarra da qual fui protagonista há alguns meses atrás, foi um acontecimento tão incrivelmente sem sentido que discorrer sobre essa história ridícula hoje, pareceu-me promissor.
Observei meu avô vindo com seu órgão reprodutor limpinho, me dizendo que a Igreja Católica Apostólica Romana era a única capaz de salvar meu Campo Elétrico Polifásico Intrínseco, mais conhecido pelos não-engenheiros como alma. Olhei-o com desdém. Sentia um desejo insano de urinar em fontes de água benta!
Lembrei-me que era domingo e que, aliás, domingo sempre tivera sido um dia daqueles pra mim: o dia de enfiar-me em uma jaca modificada geneticamente de cem quilos.
Estava absurdamente frio naquela noite e o garoto falava compulsivamente, não ficava quieto de modo algum e quanto mais ele se pronunciava sobre qualquer assunto que não me recordo bem, mais pena sentia dele. Até mesmo porque, nunca tive uma boa impressão do infeliz, na melhor das hipóteses, eu enxergava virtudes nele apenas quando embriagada.
Cale-se idiota, pensei em dizer, saia daqui. Mas não o fiz. O desfecho não podia ter sido pior: que beijo bom é o seu pra cá, que sorriso lindo você tem pra lá. Vê como sou fofa com minhas paixões? Minha boca sempre me prega peças sutis. É o quê me tem acontecido desde quando já nem me lembro mais, talvez desde quando estou sempre metida em roubadas.
Falava enrolado porque estava indesculpavelmente bêbada. Queria logo superar o trajeto e chegar em casa. Mas ir acompanhada era a última coisa que deveria ter feito. A respeito do desfecho, bem amigo, aquele que já era previsível.
Um dia de bebedeira me deixou arruinada e abandonada, minha cara pedia por um murro e meu corpo só queria descansar e dormir o sono dos justos, ou dos mortos, tanto fazia. E se alguém me ligasse, bastaria apenas dizer que eu estava me recuperando de uma pesquisa de campo perigosa.
Enfim a alegria de estar com alguém legal se foi, o que restou foi a rainha dos sorrisos, obviamente quebrada quando vista de perto...

domingo, 14 de setembro de 2008

para sempre gloriosos

Mais uma vez se cumpriu a tradição e a pior equipe, com piores jogadores, pior preparo físico e sem nenhuma tradição ou história de glórias, venceu. E o Náutico provou que existe única e exclusivamente na primeira divisão apenas para fugir do rebaixamento.
Eu sei que deveria assumir a derrota como fair play, dizer que o Náutico esteve irreconhecível, que o Tita não acertou ao montar a equipe e que acertou menos ainda com as substituições, que o Vasco da Gama vem de mal à pior e que isso começa a tomar proporções alarmantes, que as 10.450 pessoas da "imensa torcida bem feliz" não mereciam uma exibição tão pálida e apagada do time que é Tetra Campeão Brasileiro. Sei que tudo isto são verdades, mas PUTA QUE OS PARIU! É a única coisa que me vem à cabeça. PUTA QUE OS PARIU!
Estou definitivamente a precisar de muito bicarbonato para a azia. Azia sim! Porque já virou uma tremenda piada, daquelas de muito mau gosto, e mais do que isso, virou uma tremenda falta de respeito para com o Gigante que tanto contribuiu para o futebol brasileiro.
O que sempre me conforta a alma é saber que, apesar do que se passou hoje e das tantas atuações vergonhosas das arbitragens que já vi, o Vasco continua muito mais candidato a permanecer na primeira divisão do que os "vermelhinhos" (aposto o que quiserem que acabamos à frente deles) e também por saber que além de tudo o que dizem, nós continuamos a ser um dos gigantes brasileiros (apesar de todos os contratempos). É nos momentos de derrota que se sente verdadeiramente o que é Ser Vascaíno, o que é ter na alma a chama imensa e acesa!

primeira pessoa

Demostrando mais uma vez provas inequívocas de egocentrismo, hoje optei por me descrever, fazer um retrato dessa "mamífera" que me olha todos os dias do outro lado do espelho. Dizer decidida e convictamente quem sou.
Antes de mais nada, sou uma recém-saída da adolescência borbulhenta, em que, contudo, as maiores borbulhas não estão sob a forma de acne juvenil mas sim camufladas dentro de uma alma mutiladamente inconstante.
Tenho definitivamente uma mente aberta, que é praticamente a favor de tudo o que seja no mínimo esquisito e sou, ainda, frontalmente contra padrões e modos comportamentais típicos. Sou anti-comunismo e fundamentalmente anti-socialistas, colocando-me, de uma forma generalizada, num quadrante político da direita conservadora.
Vascaína convicta e ferrenha, daquelas que quando o Vasco perde faz um berreiro, bate portas, insulta crianças (eu sou solteira e boa moça, mas fica a idéia), xinga o Dinamite e os "chulos" e gatunos (atenção que aqui já não uso as aspas) que habitam lá para as bandas do Rio de Janeiro.
Além disso, religiosamente sou uma pessoa um pouco indefinida, sendo, por convicção, contra seitas e organizações fundamentalistas, que querem vender a salvação do mundo em imagens de santos ou cintos de explosivos. Sou também, e apesar da minha educação católica (ai se a minha avó lê isto!), uma pessoa que, se a Instituição Católica não rever seus conceitos, caminha a passos largos para um forte ceticismo face à igreja e aos seus padres, bispos, hóstias e Bentos XVI.
Sou também estudante do mítico CES, uma aspirante a conceituada engenheira de telecomunicações, com destino à uma vida boa, saudável, com muitos Audis, vivendas em distritos próximos e fugas de impostos.
Por fim mas não por último, sou uma pessoa decididamente heterosexual, apesar da minha vida amorosa ser uma daquelas coisas que, possivelmente, não são das mais bem sucedidas... mas enfim, a vida é mesmo assim, uma merdinha, para mim e para toda a gente!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

américa latrina

Tinha decidido não escrever novamente uma só linha no blog sobre política, mas a leitura sobre as últimas empreitadas de Hugo Chávez me obrigou, com espírito de revolta, a abrir uma exceção. Se querem saber como se pode reconstruir a realidade a partir do mais profundo mergulho na irrealidade, vão lá no MSN.com.br. É um case study dos bons. Dos bons? Dos melhores.
Gostaria de dizer tudo, menos que o funcionamento do Mercosul seja esquisito. Mas que a coisa, comparada com outros projetos de integração econômica-política-social, no que diz respeito à relação da Bolívia e da Venezuela com o restante da América Latina, falhou redondamente, isso falhou. Deve ter sido só azar, ou critérios, ou outra coisa assim. Mas é estranho, "estranho" no sentido da divergência entre a expectativa e a realidade.
Primeiramente, duas coisas que, de uma forma ou de outra, devem ficar associadas à substancial existência de Chávez é o seu formidável esquerdismo e a idéia de que a América Latina é quintal dos EUA, que só convence os tontos que nunca se tocaram que aqui é o quintal do mundo. E depois, essa conversa sobre "eu já não sou o Chávez de 2002" falha em tudo na realidade. O problema de Chávez não é o de ter pertencido a tempos piores e sim o de errar copiosamente em seus apelos políticos.
Suponho que depois dessas declarações medonhas, os venezuelanos que o reelegeram são ainda mais estúpidos do que os estadunidenses e brasileiros que cometeram a mesma cagada. Meus caros, mal a Venezuela respirou e El Cabrón já está colocando mais uma vez o seu país na rota de colisão.
E como se já não bastassem os delírios doentios do Hugo Chávez, houve uma explosão intencional no gasoduto boliviano que abastece o mercado brasileiro. E que, obviamente, o governo delegou às responsabilidades aos prefeitos.
Nosso hermano Néstor Kirchner estava fora de si quando afirmou que adesões da Bolívia e da Venezuela fortaleceriam o Mercosul. E quem caiu no conto do vigário, estava no mínimo dopado. No mínimo...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

o filho da puta do 'tal'

Vinte e um. Mais um que vinte. Vinte e um. Ainda não me habituei bem à sonoridade... sou uma pessoa adulta. Sou plenamente responsável pelos meus atos, posso ir presa, posso beber, dirigir, sair de casa, assinar qualquer documento e até ter bens.
Vinte e um. Perfeitamente perdida e desnorteada num mundo que nunca consegui me encaixar muito bem, tentanto infrutiferamente encontrar meu porto de abrigo, alguém que me acalme e que saiba explicar o porquê de todas as coisas. Sou exigente, é certo, quero tudo, sem tirar nem pôr. Mas mais que isso gostaria de saber como desatar tantos nós entalados, como desvencilhar-me de tantas encruzilhadas, como descobrir o caminho que me leva daqui para fora e me faça ver alguma luz. Tantas coisas com que sonho e que sei que não se cumprirão. Estou completamente à toa.
Há dias em que sou nevoeiro, e da minha palidez inconstante me faço trovoada. Porque por vezes tudo são tempestades e o Sol brilha mais para uns do que para outros e nunca para mim. E por entre as nuvens que vão escondendo os meus sonhos, vou palmilhando etapas e quebrando muros e, apesar do boletim metereológico adverso, ando sempre com um sorriso nos lábios (porque o mais difícil é saber rir quando todo o mundo "chora" por nós).
Eu ando é de saco cheio de andar por aí à procura do "tal". Apesar de eu não querer, acabo mesmo é fazendo de tudo para que o tal não aconteça, esta é a derradeira conclusão. Porque bem no fundo eu sei que nunca encontrarei a outra face da mesma moeda, nem sequer a outra face da mesma cara.
Não, não vou procurar mais pelo tal. Não quero. Não o quero mais. Vou seguir em frente, aliás já segui. Mas não me iludo assim de bobeira, e dificilmente alguém me arrebatará o coração a ponto de me fazer sentir que iria até onde quisesse só para estar com o tal... a puta da minha alma gêmea.
Eu já quis o tal... resta-me esperar agora por um qualquer qual!

sábado, 6 de setembro de 2008

a esquerda brasileira não aprende

Nesses últimos tempos, percebi que algumas pessoas precisam mais de olhar para o seu passado do que serem informadas sobre o que acontecerá no futuro.
Temos uma esquerda que, olhando para os fatos, os distorce propositalmente esperando que quem os leia confunda o conhecimento de um assunto com o fato de ouvir falar nele. Não é a mesma coisa e também não tem nada de novo. É receita velha.
É também a prova de que a esquerda não aprendeu nada. Não aprendeu a diferença entre ser crédulo e estar a serviço de uma causa. É quase comovente verificar a forma como pintaram o mundo para o adaptar aos seus próprios preconceitos. Mas o mundo é real e já tem outras cores.
Curioso é ver o uso da noção de aristocracia, no seu verdadeiro sentido, atribuída a políticos de direita para seu proveito. É o bom uso do poder.
O PT não sabe o verdadeiro sentido de aristocrata, confunde com o costumeiro preconceito da esquerda, e a prova de tal confusão está na sua apreciação sobre a falta de cultura que tem o próprio Presidente da República e a comparação feita com os seus antecessores.
O que realmente os irrita, é a ofensa que a eleição de um político de direita causaria aos seus delicados e empinados narizes. Essa gente não é de esquerda, é esnobe.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

será?

O tal do Usain Bolt venceu as provas dos 100 e 200m lá em Pequim...
Shelly-Ann Fraser também venceu as do 200m feminino, à frente de outra jamaicana, Kerron Stewart...
Pra esse povo jamaicano estar a correr tão depressa, uma catástrofe provavelmente está pra acontecer...

... a erva deve estar a ponto de acabar lá na ilha!

:)

dicas de política sem a menor sujeira

Políticos brasileiros são muito mais burros do que qualquer ser vivo no planeta no quesito 'soluções viáveis e honestas', por isso a única saída que encontram é o conchavo, mas nisso não há novidade. Todos os brasileiros estão perfeitamente cientes da situação.
De tudo fazem para manter a lisura das eleições, para conferir-lhes uma aura de respeitabilidade, mas apesar das medidas tomadas - proibindo a boca de urna, limitando as campanhas eleitorias, a lei seca -, ainda há muita marmelada pra tapear a multidão. Existem, portanto, várias desculpas, vários pretextos pra se extrair milhões de reais de todos os lugares que se possa imaginar, porque a ganância humana não dá trégua e desconhece limites.
Tudo bem, isso por si só já bastaria, mas vejamos a situação por outro ângulo. Além do instinto do público de viver sistematicamente enganado, existe ainda outra coisa: um cálculo matemático, que facilita a vida de todos os marqueteiros metidos com políticos, já que as estatísticas comprovam o desinteresse de uma nação inteira pelo assunto. Estratégias de marketing são elaboradas em cima da ignorância política/econômica da maioria da população. Aí tomamos no cu, claro, no cu. E com 10000N de força.
É como num jogo. Se você tem bons palpites, naturalmente não pode sair por aí divulgando seus macetes, porque é só o público tomar conhecimento de algum segredo que tudo vai por água abaixo e a estratégia tem que ser mudada. Desse modo, os brasileiros (sim, isso inclui Juiz de Fora) são mantidos na inércia. É por essas e outras, que ninguém nunca permitiu que o público ganhasse qualquer jogo inventado até hoje, o que inclui o joguinho da República Brasileira.
Já disponível para Playstation3, nas melhores lojas!

caras estranhos

Cheguei à uma conclusão! E ela só veio porque eu já não estava mais com paciência nenhuma pra pensar. De qualquer forma, o que me apetece mesmo é contar a maneira como descobri o meu gosto exótico.
Saindo da faculdade, vislumbrei um macho da espécie Homo sapiens sapiens. Fiquei encantada. Fofa. Sorridente. Até virei o pescoço pra olhá-lo melhor. Mas a verdade mesmo é que ele tinha uma puta e sem vergonha cara de cu.
Eis o resultado imediato de um ser curioso de romances/fodas/frustrações: para mim, cada garoto tem o seu encanto. Um encanto único e especial e eu sinto necessidade de conhecê-los todos. De início, aferimos qual a principal qualidade fodenga dele: se é bonito, se tem as pernas bem torneadas, a quantidade de pêlos, se tem um odor agradável. Enfim, o aspecto físico.
Mas como disse, todos têm o seu borogodó e é justamente por isso que um sujeito estranho e com cara de cu me intriga tanto. Onde será que o Criador teria colocado o encanto dele? O que é que o garoto deve ter de interessante no meio de tanta merda? E, de repente, me vejo a jogar chicotinho queimado com Deus. Tá quente. Tá frio. Tá quente. Tá frio.
Pode ser um movimento original, um abdome fantástico, uma elasticidade magnífica, uma capacidade de sucção alienígena, um swing latino enlouquecedor. Sei lá, qualquer coisa de único. Claro que, normalmente, não é nada disso e a cara de cu é o traço mais marcante da espécime em questão.
Mas vocês me conhecem e sabem que eu sou uma romântica. Uma romântica do caralho que em cada cara estranho que eu possa vir a conhecer há uma promessa de perfeição única e misteriosa a se realizar.
E uma possível boca pra beijar, é claro.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

o massacre do biquíni

Sábado - 17/10:

Quando saí do bar, encontrei o Frederico do lado de fora, bêbado feito doido e com o rabo cheio de cocaína, oscilando pra frente e pra trás, por fim, não se agüentando, caiu e disparou a berrar. Um berro inacabável de 2 minutos que daria pra leite coalhar. Provavelmente ouvido lá em Manaus.
Ajudei-o a se levantar e o levei até o táxi. Abri a porta e ele caiu. De novo soltou um uivo que mais pareceu um porco sendo abatido. Estava apaixonado naquela imunda da Adriana, coitado. Por fim, consegui assentá-lo e entrei pela outra porta.
Chegando na esquina da Avenida Independência com a Avenida Rio Branco, o retardado me solta outro berro. O motorista olhava embasbacado o sujeito esgoelar. Acendi um cigarro. Não vai mais parar, pensei, vou ter que lhe dar um soco. Não sabia o que fazer. Não havia nada que eu pudesse fazer. Uma hora parou e só soluçava. Se ele abrir o berreiro de novo, vou ter que dar um soco, não agüento mais nenhum.
Larguei-o no pronto-socorro. O Frederico, os outros bêbados, os outros pobres que esguichavam sangue visceral até pelas orelhas e os tantos outros casos piores de indigência. Cada um com problemas graves, porém, diferentes. E muitos não voltariam.


*[créditos a DeeDeeKing pelos vetores usados nas imagens]

terça-feira, 2 de setembro de 2008

papo furado

Bom, o que eu posso dizer sobre política e assuntos internacionais? A Rússia com a sua mania de grandeza, a chatice do Iraque, Palestina massacrada por Israel há mais de 4 décadas, a fracassada República brasileira, a miséria que assola a África e mais 5000 republiquetas, a China Vermelha e a merda da sua abertura econômica?
Existem mocinhos e bandidos? Quem sempre diz a verdade? Quem sempre está mentindo? Bons e maus governos? Não. Existem apenas governos ruins e outros ainda piores. Haverá uma bomba nunclear que vai acabar com todo mundo de cima a baixo quando estivermos dormindo, fazendo cocô, comendo, fodendo ou lendo revista de história em quadrinhos?
A morte instantânea já não constitui nenhuma novidade, muito menos a morte instantânea em massa. Contamos com séculos de conhecimento, cultura e descobertas, as bibliotecas estão aí, sempre aumentando e apinhadas de livros.
Quadros são vendidos por milhões de dólares, a medicina já faz transplantes de qualquer órgão. Não dá pra diferenciar um louco de um são aí pelas ruas. E, de repente, quando damos conta, percebemos que as nossas vidas dependem mais uma vez de um bando de idiotas.
Portanto, se me derem licença, vou voltar pras putas, pros garanhões, pro pessimismo e pras bebidas enquanto há tempo. Se de alguma forma isso contribuir para a nossa morte, me parece ser bem menos repugnante do que as outras modalidades praticadas por aí, travestidas de Democracia, Solidariedade, Liberdade, Igualdade, Fraterninade e qualquer outra espécie de papo furado.