Extenuei-me e quero sair daqui, não sei ainda pra onde eu vou, mas sei que vou ou que, ao menos, deveria ir, porque quero ser mais do sou, do que tenho sido, do que me tornei, do que almejo ser, do que me forçam ser e, sobretudo, ser mais do sou sem deixar de ser o que sou, mesmo que eu não seja nada.
Há algo lá longe que me chama, que me fascina, que me seduz. Muitos dirão que Lá não há nada de especial, que não passa de um mísero ponto na imensidão do mundo. Mas eu vejo nessa latitude desconhecida um pouco de tudo o que sou. Como se esse ponto travestido de uma entidade incógnita me tivesse criado e moldado à sua imagem e semelhança.
É o meu refúgio, a minha aldeia secreta. Só Lá me faz esquecer os problemas quando olho o horizonte, quando aprendo um pouco mais com a gente rude e trabalhadora, quando consigo ver o céu estrelado, por cima dos prédios, a acalentar os meus sonhos.
E por mais que me digam para não fugir, porque aqui é a minha terra, não é nesse universo apático em que me sinto bem. Distante dessa cidade horrorosa, recheada de pessoas mesquinhas e presunçosas, há olhos que reluzem mais do que as mais cintilantes constelações e há sorrisos sinceros que têm uma luz tão própria, tão radiante e tão pura que parecem vir da própria alma.
É lá que me revejo, é para lá que regresso quando o resto do mundo parece me voltar as costas e é lá que me reconforta como só algo muito especial consegue fazer. Só Lá é que consigo me sentir um pouco mais... EU.
Há algo lá longe que me chama, que me fascina, que me seduz. Muitos dirão que Lá não há nada de especial, que não passa de um mísero ponto na imensidão do mundo. Mas eu vejo nessa latitude desconhecida um pouco de tudo o que sou. Como se esse ponto travestido de uma entidade incógnita me tivesse criado e moldado à sua imagem e semelhança.
É o meu refúgio, a minha aldeia secreta. Só Lá me faz esquecer os problemas quando olho o horizonte, quando aprendo um pouco mais com a gente rude e trabalhadora, quando consigo ver o céu estrelado, por cima dos prédios, a acalentar os meus sonhos.
E por mais que me digam para não fugir, porque aqui é a minha terra, não é nesse universo apático em que me sinto bem. Distante dessa cidade horrorosa, recheada de pessoas mesquinhas e presunçosas, há olhos que reluzem mais do que as mais cintilantes constelações e há sorrisos sinceros que têm uma luz tão própria, tão radiante e tão pura que parecem vir da própria alma.
É lá que me revejo, é para lá que regresso quando o resto do mundo parece me voltar as costas e é lá que me reconforta como só algo muito especial consegue fazer. Só Lá é que consigo me sentir um pouco mais... EU.