quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

língua portuguesing

Aqui no Brasil, as crianças andam todas a darem porrading. Não é novidade nas escolas, a diferença é que o chapading e o insulting agora são coisas de estrangeirismo. Já não se arranca olhos, já não se xinga os deliciosos palavrões, já não se cospe uns nos outros, já não se intimida os mais fracos, já não se deixa ninguém de lado, já não se goza com esta ou aquela característica. Agora, pratica-se o bullying!
O conceito define "comportamentos de natureza agressiva, entre pares, com a intenção de provocar dano", coisa que sempre houve em todas as escolas do país. A questão é que agora tivemos mais um atropeling na nossa língua e por isso o bullying veio para ficar. Não o conceiting, mas a palavring!
Por isso, não posso deixar de concordar com todas as
sátirings

P.S. – Não retira valor nenhum ao estudo, nem ao fato de os jovens andarem cada vez mais violentos. Seriam os efeitos do
Playstationing, do interneting, dos filmings, etcing?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

mais um pouco de nada sobre mim agora

Os últimos tempos têm sido loucos, que amálgama de sentimentos! Parece que voltei aos 13 anos quando tudo o que vemos, sentimos e fazemos é desordenado e, sobretudo, intenso! Passar da dor profunda que senti, ainda sinto e continuarei a sentir até voltar a me convencer que a vida vale à pena para a alegria de outro tipo de sentimentos, ao orgulho do que tenho feito, o empenho que tenho em realizar uma coisa só minha e pra mim.
Há uma enorme vontade em mim de conhecer e conviver com pessoas novas e de aprofundar as boas amizades antigas. E a vida, então, vai se revelando em uma peleta de cores e mostrando o quão bela e cruel sabe ser, refletindo raios de luz por entre a escuridão das pequenas tragédias que se abatem sobre nós.
Dou por mim a questionar sempre sobre o que realmente somos. Poeiras despreocupadas que voam ao sabor do livre arbítrio de uma entidade superior qualquer. Ou, ainda mais assustador, que tudo se deve à ocasionalidade, às leis da probabilidade. As mesmas que se aplicam quando lançamos um dado ou uma moeda ao ar são as mesmas que intervém na nossa vida.
Mas do que essa merda toda interessa afinal? Daqui por 100 anos seremos pouco mais que pó biodegradável, conseguindo assim servir mais o ambiente mortos do que vivos...
É muito confuso, eu sei. Mas é assim mesmo que me sinto.