terça-feira, 5 de agosto de 2008

hoje

O mundo de hoje parece ser igual ao de todos os outros dias. Mas não é. Simplesmente porque é hoje. Hoje não sabe quem sou, pra onde vou, pra onde quero ir. Hoje quer apenas que eu encontre o que eu realmente desejo, e agora, nesse exato momento.
Hoje caberia a mim ser feliz, não por quem eu quero ser ou por quem querem que eu seja. Hoje basta ser o que sou sem qualquer máscara e subterfúgios. Hoje me diz que não vale à pena aborrecer-me por tantas pessoas pequenas.
Hoje estaria de bom tamanho viver sorrisos, viver coisas humanas, viver sem me embrenhar em raciocínios complicados e adivinhações e frustrações. Hoje bastaria viver sem juízos, sem julgamentos.
Vejo sempre o mesmo mundo e as mesmas caras à minha volta. Mas hoje é diferente. Hoje me fez perceber que há vários mundos coloridos nesse mundo cinzento e que fazem todo o resto valer a pena.
Afinal, há tantos rostos a descobrir onde antes só existiam caras. Tenho alguma esperança, e principalmente se fizer sol amanhã, talvez as coisas voltem ao normal.
Mas o grande problema dos amanhãs é justamente esse: perdemos muito tempo com eles e com os sonhos não cumpridos e com as promessas esquecidas. Mas hoje é diferente.
Decididamente, não há dias como hoje!

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