quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

sorrir: livre-se dessa obrigação

Blog é uma coisa pública, logo, o que eu escrevo aqui acarreta conseqüências. As críticas construtivas são sempre bem vindas, alguém lê algo, gosta ou desgosta, comenta e pronto. Mas um cara, que eu não sei de onde surgiu, cismou que tem intimidade o suficiente comigo pra meter o bedelho nas coisas que eu escrevo. Não bastando, ele também cismou que tem intimidade o suficiente para deixar recados no Orkut pra mim.
Esse cara anda implicando com o meu pessimismo, ele se sente no direito de criticar o fato de eu assumir publicamente que estou chateada com as pessoas que, obviamente, ele não conhece pra poder argumentar a favor delas. Esse gordo escroto tá cismado com a má fase da minha vida. Como se já não bastasse a quantidade de babacas que se sentem no direito de opinar sobre qualquer coisa que eu faça.
Outro dia um garoto de 16 anos veio rir no MSN porque eu jogo RPG. Dentre os seus argumentos brilhantes, havia uma articulação ainda mais sensacional: "esses caras que jogam RPG ao invés de malharem, ficarem bonitos pra pegar mulher, vivem só pra jogar". (APLAUSOS EUFÓRICOS)
Esse é o tipo de objetivo de vida que todos os surfistas de penico de Juiz de Fora devem ter em mente se quiserem comer a maior quantidade dos exemplares de vadias daqui. Esse é o tipo de gente que se mete na minha vida.
É a mesma coisa todo mesmo dia, a mesma obrigação que eu nunca entendi de ter que ser feliz, e pra piorar ainda mais, tem essa porra de RAVE, essa porra de GOOD VIBE, essa porra de P.L.U.R., essa porra de PODE CRER. E então eu tenho que contemplar a beleza que não existe nisso porque admitir que se tem problemas hoje em dia é uma heresia, um pecado sem perdão, uma monstruosidade.
Sempre achei que JF tivesse a maior concentração de idiotas por m² do universo, mas eu me enganei, outros lugares não são muito diferentes daqui, e até um gordo escroto veio do quinto dos infernos pra encher o meu saco. Eu mandei o desconhecido do Orkut ir tomar no cu, talvez eu mande o pré-adolescente no dia em que eu me cansar dele também e assim sucessivamente.

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