quinta-feira, 4 de setembro de 2008

caras estranhos

Cheguei à uma conclusão! E ela só veio porque eu já não estava mais com paciência nenhuma pra pensar. De qualquer forma, o que me apetece mesmo é contar a maneira como descobri o meu gosto exótico.
Saindo da faculdade, vislumbrei um macho da espécie Homo sapiens sapiens. Fiquei encantada. Fofa. Sorridente. Até virei o pescoço pra olhá-lo melhor. Mas a verdade mesmo é que ele tinha uma puta e sem vergonha cara de cu.
Eis o resultado imediato de um ser curioso de romances/fodas/frustrações: para mim, cada garoto tem o seu encanto. Um encanto único e especial e eu sinto necessidade de conhecê-los todos. De início, aferimos qual a principal qualidade fodenga dele: se é bonito, se tem as pernas bem torneadas, a quantidade de pêlos, se tem um odor agradável. Enfim, o aspecto físico.
Mas como disse, todos têm o seu borogodó e é justamente por isso que um sujeito estranho e com cara de cu me intriga tanto. Onde será que o Criador teria colocado o encanto dele? O que é que o garoto deve ter de interessante no meio de tanta merda? E, de repente, me vejo a jogar chicotinho queimado com Deus. Tá quente. Tá frio. Tá quente. Tá frio.
Pode ser um movimento original, um abdome fantástico, uma elasticidade magnífica, uma capacidade de sucção alienígena, um swing latino enlouquecedor. Sei lá, qualquer coisa de único. Claro que, normalmente, não é nada disso e a cara de cu é o traço mais marcante da espécime em questão.
Mas vocês me conhecem e sabem que eu sou uma romântica. Uma romântica do caralho que em cada cara estranho que eu possa vir a conhecer há uma promessa de perfeição única e misteriosa a se realizar.
E uma possível boca pra beijar, é claro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não que você tenha perguntado, mas minha panturrilha da perna direita, vista por trás, com uma iluminação que favoreça, é fabulosa!